quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Abatedouro da Alma
"O que nos difere dos animas? Dos outros seres?". Alguns filósofos ocuparam-se de sua questão, algumas vezes, dedicando ensaios apenas a essa simples - porém, complexa - pergunta.
E convenhamos, nunca houveram tantas respostas que confundiram nossas cabeças: alguns apontam que o ser humano é o único animal capaz de racionalizar. Outros dizem que somos tal como os outros animais. Alguns falam que nós somos os únicos seres vivos capazes de manipular a natureza a nosso favor, enquanto outros apontam que o caos é o melhor e o único destino para a humanidade.
Entretanto, nenhuma dessas respostas são plausíveis. O que os difere é alo que chama-se "Esperança".
Um boi no abatedouro não sente esperança, pois não consegue entender o que está acontecendo lá - e mesmo que soubesse o que estaria acontecendo, sua reação seria domada pelo instinto de auto-preservação, algo que não é a "esperança" propriamente dita.
Agora, um ser humano em um abatedouro é outra história.
Como pode-se perceber, apenas seres racionais puderam desenvolver e representar tal sentimento tão complexo para nossos amigos animais. Entretanto, podemos dizer que a esperança não se passa de algo que evoluiu a partir dos "instintos" de auto-preservação e que se funde com outras coisas: otimismo e determinação. A certeza de que algo irá acontecer, mesmo que as probabilidades sejam inferiores a 1%.
Tão estúpido.
Ver a esperança como algo bom é a grande ruína do humano. Você não entende como me sinto ao ouvir as pessoas falando sobre isso. Sobre nossa maldição.
Sim, nós somos amaldiçoados. Para ser mais exato, fomos criados e programados para sentir a esperança. Somos nada mais que alimento para outros seres... Seres de outro plano que esperam ansiosamente pelo seu alimento. Desse ponto de vista, não somos tão diferentes de bois num abatedouro, não é?
Você já pode ter notado em seu grupo de amigos ou então ao decorrer da vida que existem vários tipos de pessoas e que cada uma pensa respectivamente de uma maneira diferente, correto? Errado. De um ponto de vista geral e simples, existem três tipos de maneiras de ver a vida, cada uma delas torna mais fácil diagnosticar quanta esperança nós temos - e dessa formas, os seres extra-planares saberão quem está pronto para... Como nós dizemos? Partir.
As pessoas que pensam no presente são as mais comuns. Geralmente, seu nível de esperança é estável e raramente interessam Eles. Podem ser comparados com vegetais que não madureceram ainda. Mais tarde ou mais cedo, acabam partindo sem que Eles tomassem algum esforço para tal, por isso, geralmente tomam uma visão do mundo previsível: vivendo uma vida boêmia, vazia ou lenta. Como não têm expectativas para o futuro - e a esperança está profundamente ligada a isso - suas alma são apenas aperitivos. Alguns que caíram nas drogas e em outros vícios ostentam de uma alma apodrecida que Eles não tem interesse, deixando-os para serem devorados por seres extra-planares de nível inferior.
A segunda visão de mundo é a que trata do passado. Os indivíduos que desistiram de um futuro melhor e que vivem tentando afogar-se em seus antigos amores, dias de glória e felicidades. No geral, não aceitam o presente e suas esperanças em tentar recriar o passado são tão grandes que fecham-se em um mundo só deles, pouco a pouco perdendo a sanidade e perdendo a vontade de viver. Usando a metáfora do abatedouro, seriam os bois que perceberam o que acontecia, tentaram pular as cercas e, frustrados por não conseguirem, correram para o abatedouro para diminuir sua agonia. Suas almas são corroídas por dentro e partem sem demora. Entretanto, Eles não gostam delas: são fracos.
A terceira e última se trata do futuro. Eis aqui um dos poucos indivíduos que Eles consomem, que apenas os Elevados desejam. Entretanto, nem todos que olham para o futuro possuem as almas que Eles desejam: os ambiciosos, que usaram os outros como degrau para atingir o objetivo tão almejado possuem a alma apodrecida por dentro e os que sempre olharam para o futuro com medo, possuem almas pequenas e covardes.
Por fim, só restaram as pessoas otimistas e virtuosas. As que possibilitam que a "safra" saia como Eles queiram.
Isso mesmo, os reais demônios são os que enchem os outros de esperança. Mas não os culpe - os otimistas fazem isso involuntariamente. É como uma bala dentro de um revólver. Ela é o que mata, mas não é considerada o agressor. Afinal, a intenção da bala é apenas ser ejetada. O que conta mesmo é a intenção de quem puxou o gatilho.
Como se cria um otimista? Primeiro, dê tudo o que ele deseja logo que nasce. Pode fazer isso dando fortunas e felicidade durante a infância ou a adolescência. É um processo muito longo que compensa no final. Depois, tire tudo isso dele. Tire o que ele considera mais importante em sua vida.
Ele estava apaixonado? Dê um fim trágico ao seu amante. Ele finalmente conseguiu dinheiro para a faculdade? Faça uma doença surgir em alguém de sua família para que ele use o dinheiro. Ele é feliz? Ponha em sua consciência motivos para se sentir triste.
Tudo isso para que, quando o evento-chave ocorrer, o indivíduo seja povoado pela esperança - e assim, passe a desejar um futuro melhor.
Ele transmitirá sua mensagem com empolgação aos outros indivíduos, os outros dirão "se ele conseguiu, eu consigo!" e estarão fadados a serem alimentados com a esperança. E a esperança é a importante ferramenta que desenvolve as virtudes, a benevolência e a pureza que Eles tanto gostam. A doçura da alma dos esperançosos supera todos os prazeres que uma vida terrena já pôde experimentar.
Conhece alguém assim? Algum otimista que, com empolgação e paixão fala de seu futuro? Fala sobre a luta por um objetivo? Para um sentido em sua vida?
Quando ver esse sujeito, evite que os planos deles se cumpram. Estraçalhe com suas palavras os sonhos dele. Negue suas expectativas. Use da razão e das probabilidades para impedir que sua palavra se prolifere - e assim, você poder salvar os outros.
Vão te chamar de "gelo-seco", de "coração-de-pedra" ou até mesmo de "insensível" ao fazer isso com os outros (especialmente com as crianças). Mas, no outro lado, eles irão te agradecer. Quando descobrirem a terrível verdade. Que não existe esperança. Não existe sanidade. Não existem humanos e animais, apenas animais de almas suculentas e animais de almas podres. Não existe fuga. Não existe luta. Não existe resistência.
Só existe o abatedouro, no final do corredor... E uma verdade.
A de que a esperança é a última que morre.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Experiência dos Sentidos
Cientistas monitoraram ele através de uma tela que decodificava suas ondas cerebrais, convertendo em código binário que sera mais tarde interpretado e solucionado. Primeiro ele "falou" sobre o seu estado de espírito, frases arrastadas que, se pudessem ser ouvidas seriam. Depois de quatro dias, o homem alegou ser silenciado ouvir, vozes ininteligíveis em sua cabeça. Assumindo que foi um início de psicose, os cientistas deram pouca atenção às preocupações do homem.
Dois dias depois, o homem gritou que ele podia ouvir sua esposa morta de falar com ele, e ainda mais, ele poderia se comunicar de volta. Os cientistas ficaram intrigados, mas não estavam convencidos até que o sujeito começou a nomear parentes mortos dos cientistas. Ele repetiu informações pessoais para os cientistas que apenas seus cônjuges e pais mortos teria conhecido. Neste ponto, uma parcela considerável de cientistas deixaram o estudo.
Depois de uma semana de conversar com o falecido através de seus pensamentos, o assunto tornou-se aflito, dizendo que as vozes eram esmagadora. Em todo momento, sua consciência foi bombardeado por centenas de vozes que se recusou a deixá-lo sozinho. Ele freqüentemente se jogou contra a parede, tentando provocar uma resposta à dor. Ele pediu aos cientistas de sedativos, para que ele pudesse escapar as vozes de dormir. Essa tática funcionou durante três dias, até que ele começou a ter terrores nocturnos grave. O assunto repetidas vezes disse que ele podia ver e ouvir os mortos em seus sonhos.
Apenas um dia depois, o assunto começou a gritar e garra em sua não-funcionais olhos, na esperança de sentir algo no mundo físico. O sujeito histérico agora disseram que as vozes dos mortos eram ensurdecedores e hostil, falando do inferno eo fim do mundo. Em um ponto, ele gritou "Não céu, nem perdão" por cinco horas seguidas. Ele continuamente implorou para ser morto, mas os cientistas estavam convencidos de que ele estava perto de estabelecer contato com Deus.
Após o outro dia, o assunto já não podia formar frases coerentes. Aparentemente louco, ele começou a morder pedaços de carne de seu braço. Os cientistas correu para a câmara de ensaio e conteve a uma tabela para que ele não poderia se matar. Depois de algumas horas de ser amarrado, o assunto parou sua lutando e gritando. Ele olhou fixamente para o teto como lágrimas silenciosamente com listras em seu rosto. Durante duas semanas, o assunto tinha que ser manualmente reidratadas devido ao choro constante. Eventualmente, ele virou a cabeça e, apesar de sua cegueira, fez contato com os olhos focados com um cientista, pela primeira vez no estudo. Ele sussurrou "Eu tenho falado com Deus, e ele nos abandonou", e seus sinais vitais parado. Não havia causa aparente da morte.
Do Outro Lado
Como deve saber, nos tempos mais tenros do homem, ele era obrigado a caçar e enfrentar vários perigos. Se seu cérebro levasse muito tempo para entender que um tigre vai atacá-lo, provavelmente o homem morreria. Por isso, o nosso organismo age muito rápido em momentos de perigo: o cérebro registra mais memórias, a adrenalina o torna mais forte, as pupilas se dilatam...
Por isso, quando você for atacado por algum cachorro, por exemplo, suas memórias ficam confusas e a duração do ocorrido vai parecer maior do que realmente foi: seu cérebro trabalhou a todo vapor para garantir sua sobrevivência. Mas é justamente nessas situações que há coisas que são tomadas como inexplicáveis.
Há relatos de pessoas que passaram por momentos de vida ou morte e ouviram sons que não existiam, como gritos, latidos, sombras...
A maioria dos pesquisadores do assunto dizem que são alucinações - criadas pela própria pessoa. O pânico desestabiliza as funções neurais e os tais barulhos saem desse pequeno "bug".
Só que ninguém tem coragem de arriscar palpitar sobre a tênue barreira entre a vida e a morte. Alguém pode estar do seu lado e em uma simples fração de segundo, morrer. A vida nunca foi algo tão precioso e frágil, prova disso é que hoje todos optam por minimizar baixas e apelam para éticas humanistas e etc.
Quando alguém está, por exemplo, fugindo de um assaltante, a adrenalina é injetada no sangue, as pernas correm como nunca correram e essa pessoa pode ouvir os já citados sons tomados como "inexistentes". Eles não são inexistentes. Estão realmente ali.
Quando a tênue barreira entre a vida e a morte está próxima, ouvimos os sons daqueles que estão do outro lado. Dos lobos, das almas atordoadas, do bicho-papão... Tudo isso em uma linha invisível que nos separa "do outro lado". Certa vez me perguntaram, "você já passou por algo parecido? Realmente teve as tais alucinações?" E eu respondo:
- Eu não sei. Mas sei de uma coisa: algum dia, quando a morte bater a porta, eles estarão nos esperando... Do outro lado.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
SCP-018 - Superball
SCP-017 - Pessoa de Sombra
SCP-1021 - Exit
Item #: SCP-1021
Classe Objeto: Seguro
Procedimentos especiais de contenção: Não há procedimentos de contenção especiais necessários até o momento. Todas as instâncias do SCP-1021 estão atualmente em uso em vários locais e instalações. Para a lista completa, ver adenda.
Descrição: SCP-1021 é um conjunto de 7 sinais de saída projetados no █ █ █ █ █ █ █ cinema. O efeito anômalo da SCP-1021 só vai se manifestar se for colocado diretamente sobre uma porta feita de madeira maciça, tipo e design podem variar, mas a porta deve ser sólida, sem adornos (ex. janelas). Qualquer pessoa que abrir uma porta com SCP-1021 sobre ele vão encontrar-se sair de uma saída correspondente da █ █ █ █ █ █ █ Cinema em █ █ █ █ █, MI. Cada signo do SCP-1021 pertence a uma porta específica no cinema, com a entrada principal que é a única porta, sem uma conexão.
SCP-1021 foi descoberto quando um avaliador arquitetônico visitou o █ █ █ █ █ █ █ Cinema antes sua demolição, a fim de estudar a planta e demais pontos da estrutura. Segundo a testemunha, interessou-se por uma caixa de sinais de saída pela entrada principal chamada "dump". Apaixonado pelo seu design de estilo antigo, ele pediu para poder levar consigo para seu próprio uso em casa, decorando sua porta do banheiro como uma brincadeira. Ao entrar em seu banheiro, ele encontrou-se atrás da █ █ █ █ █ █ █ Cinema sair da entrada de entrega. As mensagens de internet foram posteriormente encontradas pela Fundação de algoritmos virtuais de busca, e um agente foi enviado para investigar. Ao saber da história e vendo suas propriedades anômalas, o agente pediu reforços para o cinema, e foi então adquirido pela Fundação SCP por meio da Scenic Cultural Association, uma organização dedicada à compra e restauração de edifícios antigos incomuns. Após a administração de um amnésico Classe B para a testemunha, todos os sinais de saída foram tomados e, através do estudo, parecem corresponder a uma porta dentro do █ █ █ █ █ █ █ Cinema. O cinema em si não tem histórico de ocorrências incomuns, apesar de uma equipe pequena de segurança devem permanecer durante 1 mês e proteger o edifício.
Devido à sua natureza de classe de segurança e utilidade, todas as instâncias do SCP-1021 foram criadas em locais diferentes da Fundação para agir como uma saída de emergência, e █ █ █ █ █ █ █ Cinema foi renovado para atuar como um comando de evacuação onde o pessoal da Fundação SCP pode buscar refúgio. Os pontos de evacuação em todos os sites devem ser mantidos em uma área clara guardado por pessoal de nível de segurança 3, a fim de prevenir seu uso indevido como um método de contrabando de SCPs fora de seus locais de origem.
Adenda: Lista de SCP-1021 lugares atribuídos e porta correspondente.
1021-1 | Site 19 | Saída exterior do cinema 2 |
1021-2 | Site 4 | Saída exterior do cinema 3 |
1021-3 | Site 11 | Saída exterior do cinema 1 |
1021-4 | SCPS Guardião | Entrada de entrega |
1021-5 | SCPS Defensores | Saída de emergência do lobby |
1021-6 | Armário Dr. Bright não atribuídas, as solicitações feitas através do Dr. Khouri | beco de entrada de empregados |
1021-7 | Acesso negado | Acesso negado |
SCP-1018 - Os terceiros
Item #: SCP-1018
Classe Objeto: Seguro
Procedimentos de contenção especiais: SCP-1018 está contido em Unidade de Armazenamento █ █, localizado no quadrante █ █.
Todos os componentes do SCP-1018 devem ser afastados em 1m x 1m x 3m e mantidos sob a guarda de dois (2) membros de segurança em todos os momentos. Líquidos não devem ser introduzidos ao componentes SCP-1018 sem a autorização expressa de um (1) membro do pessoal de nível 3.
Descrição: SCP-1018 é a designação geral dada a um grupo de três estátuas adiante designados SCP-1018-1, SCP-1018-2 e SCP-1018-3. Todos os componentes do SCP-1018 mostram um homem magro ou idoso e são compostos principalmente de concreto e brita. Um luminescência vermelha é visível em vários pontos na superfície dos componentes SCP-1018, principalmente presentes na cabeça e na garganta. SCP-1018-1 e seu efeito anômalo é ativado pela aplicação de pressão na parte de trás do seu pescoço, enquanto SCP-1018-2 e SCP-1018-3 são ativados pelo contato com líquidos.
Quando SCP-1018-1 é ativada, a área no raio de dez (10) metros vivenciará fortes chuvas. Em situações em que SCP-1018 é ativado dentro de casa, essa chuva vai cair rapidamente no teto da estrutura. Uma análise mais aprofundada das chuvas produzidas pela SCP-1018-1 não apresenta propriedades anômalas. Esta chuva vai durar trinta (30) minutos antes abruptamente cessar. As chuvas trazidas pelo SCP-1018-1 normalmente ativam SCP-1018-2 e SCP-1018-3, quando eles estão na mesma estrutura ou próximos um do outro.
Quando SCP-1018-2 é ativado, seis (6) manifestações do que parecem ser filhos esquálidos aparecerão na área circundante SCP-1018-2. Estas crianças parecem idênticas para vários que desapareceram dois (2) meses antes da recuperação do SCP-1018. Todas as manifestações vão abordar indivíduos presentes e freneticamente a solicitação de água. Estas manifestações são incorpóreas e por isso são incapazes de consumir água, mesmo quando é fornecido a eles. Vinte e cinco (25) minutos após a activação inicial, todas as manifestações vão agarrar suas gargantas e caírem no chão, onde permanecem por mais dois (2) minutos antes de desaparecer.
SCP-1018-3 parece ter sido fortemente modificada em algum momento no passado. Várias partes da sua estrutura parecem ter sido removidos e substituídos, mais notavelmente a perna do lado esquerdo e da cabeça. Um pequeno orifício foi perfurado na orelha esquerda da estátua, sugerindo que algo foi removido ou inserido. O objetivo dessas modificações é actualmente desconhecida. Quando SCP-1018-3 é ativado, ele irá começar a falar com uma voz altamente distorcida do sexo masculino. SCP-1018-3 em geral repete a frase "Nós já estamos refrescados?" embora as variações raras sobre isso tem sido notado, como "Nós já somos deus?" e "Nous avons déjà votre âme?". Quando essas variações são faladas, a distorção da voz de SCP-1018-3 vai aumentar fortemente, com a gagueira e abrandamento do discurso ser comum. Esse discurso vai continuar por trinta (30) minutos antes de cessar.
Os componentes da SCP-1018 foram pela primeira vez recuperados quando foram ativadas a uma caridade destinada a levantar dinheiro para fornecer água limpa para aquelas em áreas problemáticas. Celular Task Force Upsilon-23 ("Críticos de Arte") foram impedidos de recuperar SCP-1018 e fê-lo sem nenhum incidente. Imagens de câmera de segurança do incidente mostram dois ativistas locais colocando os componentes SCP-1018 nos bastidores e ativando SCP-1018-1 antes de fugir. Os esforços para localizar os ativistas ainda não vingam.
sábado, 30 de junho de 2012
Silêncio
Certo?
Você escuta música, tenta rir pra disfarçar a ansiedade, mas se ficar pensando muito nisso, ah, não é bom, você vai começar a olhar pra os cantos em ansiedade, vai pensar então em falar consigo mesmo, tentar fazer alguma coisa soar a seus ouvidos, algo são, porque esses barulhos que você fica ouvindo não são muito confiáveis. De onde vem, hein? hã?
O que?
Falar consigo mesmo não foi uma ideia legal, e se alguém quiser entrar na conversa? Se alguém quiser falar algo? Você vai ouvir? Você vai saber de onde veio a voz? Vai ficar só esperando ela falar ou vai convidar gentilmente pra uma conversa? E se eu falar com você agora? Acho que vou bater na sua porta.
Mas antes me diga.
Que voz sou eu na sua cabeça? E quem são essas outras? Quando se deitar para dormir, vamos ter uma conversa.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Buzz
Wyoming Incident
Centralia, a verdadeira Silent Hill
Mas antes, uma breve apresentação da cidadezinha que está localizada na Pensilvânia e que possuía cerca de 2000 habitantes. A cidadezinha vivia da mineração, até um acidente ter acontecido e ter feito todo o carvão do subsolo queimar.
Com explosões, rachaduras e incêndios incontroláveis, os Estados Unidos tentaram conter as chamas até finalmente, só restar a alternativa de evacuar a cidade.
Atualmente ela só contém 10 habitantes e é coberta por um nevoeiro que vem das rachaduras que saem do subsolo, de onde o carvão está queimando.
Uma das histórias mais conhecidas e contadas sobre Centralia é a de um garoto de 11 anos estar caminhando na cidade até que um buraco se abriu por baixo de seus pés, o levando para baixo. O garoto foi salvo por um amigo que estava com ele. O garoto ainda comentou que quando estava caindo se sentia no inferno.
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Agora chego ao objetivo. Nevoeiro, rachaduras, buracos que obstruem ruas e uma cidade fantasma. Isso está se parecendo muito com Silent Hill!